Caso Jonas Seixas: Júri absolve militares acusados de sequestro e morte de pedreiro
14/11/2024
Cinco PMs foram inocentados pelo Conselho de Sentença. Jonas Seixas desapareceu após uma abordagem policial em outubro de 2020. Júri absolve militares do caso Jonas Seixas
Os cinco policiais militares acusados de sequestrar e matar o pedreiro Jonas Seixas foram absolvidos pelo júri. O resultado do julgamento saiu na madrugada desta quinta-feira (14). O Conselho de Sentença entendeu que não havia provas suficientes que indicassem o envolvimento dos policiais no desaparecimento da vítima.
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O Ministério Público não informou se cabe recurso da decisão. Ao g1, o advogado da família de Jonas disse que o resultado foi recebido com tristeza. "Lutamos desde o início em busca da condenação dos culpados pelo desaparecimento da vítima", disse Arthur Lira.
Os militares comemoraram o resultado, fizeram gestos de vitória ao deixar a sala e foram aplaudidos por parentes e colegas de farda.
Além dos réus, 11 testemunhas foram ouvidas. O depoimento dos militares aconteceu no período da tarde. Eles negaram o crime e deram suas versões sobre o que ocorreu no dia do desaparecimento de Jonas Seixas, em outubro de 2020. Um deles disse que teriam simulado a prisão para que a vítima não ficasse na mira de traficantes da Grota do Cigano.
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O pedreiro foi colocado dentro de uma viatura e nunca mais foi visto. À época do desaparecimento, a mãe dele, Claudineide Seixas, contou que três policiais vasculharam a casa do filho informando que estavam cumprindo mandados de prisão, busca e apreensão mas, segundo ela, o documento não foi mostrado.
A família denunciou o desaparecimento e uma comissão de delegados foi nomeada para investigar o caso. Um ano depois, os cinco policiais foram presos por homicídio e ocultação do cadáver. Desde o desaparecimento, os policiais investigados sustentam a versão de que levaram Jonas para uma averiguação, mas o liberaram com vida no bairro de Jacarecica. O corpo da vítima nunca foi encontrado.
Além de familiares da vítima, parentes dos réus e colegas de farda também acompanharam o julgamento
Ascom MP-AL
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